Algumas constatações mercadológicas que devem ser observadas pelo mercado do fomento comercial
Passados praticamente 90 dias da posse do novo Governo, o mercado começa entender que o foco no social e a falta de rigidez nas Contas Públicas pautará a política econômica desse governo. Nesse compasso, um indicativo claro é de que a inflação não voltara para o centro da meta e a polêmica quanto a redução forçada da Taxa Selic será palco de outras investidas governamentais contra o presidente do Banco Central.
Do dia a dia empresarial, dois outros fatores ingressaram no radar do mercado de crédito. Ampliação das Recuperações Judiciais e redução acelerada do Crédito pelo Sistema Financeiro, que a roboque do efeito Americanas, puxou o freio de mão, aumento a diligência e exigências para manutenção e concessão de novas linhas de crédito.
Como efeito imediato, tem se que a restrição quanto a disponibilidade de crédito e o aumento do custo do dinheiro para quem toma gerando menos atividade econômica, o que breca o desenvolvimento
Neste contexto, o setor do fomento afirma-se novamente como alternativa para o empresário que necessita financiar seu processo produtivo a partir da venda de faturamento. Uma oportunidade para o setor se reposicionar, aumentar o volume de negócio e contribuir de forma direta para o crescimento econômico local, regional, Nacional.
Crise de crédito no Brasil é uma constante, portanto, não é uma novidade. Navegar dentro da crise gera desafios, contudo, cria resiliência. O setor, de longa data sofre com tais adversidades, razão pela qual sabe guiar ao timão, de modo que sempre as supera.
Assim, não é momento de recuar. Mas sim de reposicionar. Fazer a revisão das regras de concessão de crédito. Exigir contrapartidas e aprender a dispor da segurança que as novas estruturas tecnológicas colocam a disposição do setor.