Reunião-almoço com Associados debate perspectivas econômicas

O atual momento e as perspectivas na economia, a partir do novo governo, foram os temas da palestra ministrada pelo Assessor Econômico do Sindicato das Sociedades de Fomento Comercial – Factoring do Estado do Rio Grande do Sul (SINFAC RS), Dr. Carlos Gilbert Conte Filho. Ele é Graduado, Mestre e Doutor em Economia, Professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O Presidente do SINFAC RS, Marcio Aguilar, realizou a abertura desta primeira reunião-almoço com os Associados de 2023. “Na manhã de hoje, tivemos a reunião de diretoria, onde revisamos as ações de 2022 e preparamos as metas para este ano. Sempre tentando manter uma mensagem propositiva, de esperança, apesar das preocupações”, ressaltou. Aguilar ainda falou da necessidade dos empresários do setor compartilharem informações, para terem mais segurança nas operações. “O Sindicato pauta os seus cursos e palestras de acordo com as demandas do mercado, para manter os senhores atualizados, com foco na qualificação profissional”, destacou o Presidente. Ele orientou que a concessão de crédito precisa ser revista todos os dias, enfatizou a importância do setor e lembrou que “o Estado não produz dinheiro, quem produz são os senhores, empresários e empreendedores”.

O palestrante Dr. Conte Filho iniciou a sua explanação dizendo que “os últimos anos foram bastante conturbados em função da pandemia”. Apresentou o desempenho do PIB entre 2014 e 2022. “Com o impeachment da Dilma e a implantação do governo do Temer, a economia volta a crescer”, analisou. Ele explicou que “somos um país predominantemente empresarial, com foco nos serviços, por isso, tivemos um resultado negativo no período. Mas já em 2021, o setor de serviços, tão impactado pela pandemia, teve um crescimento expressivo”. O Assessor Econômico pontuou que a inflação no Brasil não é uma inflação de demanda, mas sim por influências externas. “Com a pandemia, compra de vacinas, houve uma escalada dos gastos públicos, aumento da dívida pública”, disse. Em sua última avaliação alertou sobre um cenário de incertezas em função do risco fiscal: “se olharmos para 2024, mais uma vez, a meta não vai ser cumprida, a expectativa do mercado é 4,02, sendo que a meta da inflação é 3% ao ano, podendo variar 1,5%. Estamos vendo uma retroalimentação da inflação, principalmente, porque o governo sinalizou que não vai continuar com a oneração dos combustíveis. Então, 2024, pelo quarto ano seguido, seguimos com alta na inflação e uma Selic em torno de 10%”.

Foto: Lucas Saporiti Fotografia

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