O Sindicato das Sociedades de Fomento Comercial – Factoring do Estado do Rio Grande do Sul (SINFAC RS) promoveu na quarta-feira, dia 28 de setembro, o maior Seminário de Recuperação Judicial (RJ) aqui do Estado do RS. Foram mais de 20 painelistas de renome nacional, entre magistrados, advogados das principais bancas especializadas do país e professores da área jurídica, que estiveram reunidos aqui na Capital, no auditório do Iguatemi Business, para apresentar uma visão multidisciplinar sobre o tema.
O Presidente do SINFAC RS, Marcio Aguilar, ao realizar o encerramento do encontro, avaliou que “determinadas posturas adotadas por consultorias contratadas para reestruturação de empresas, muitas vezes induzem os fomentadores a uma relação de falsa segurança, jogando todos para dentro de uma RJ”. Ele ressaltou que “a omissão do Administrador Judicial, frente a uma situação explícita de fraude, muitas vezes levada a seu conhecimento acaba por conduzir uma RJ desconsiderando fatos relevantes, praticados de forma antecedente pelo empresário”. Destacou ainda “a omissão, muitas vezes, do Ministério Público e da própria Polícia no interesse da apuração de fraudes, consolidando a má fé do empresário que resta impune”. Em suma, “a RJ é hoje uma grande estrutura posta à disposição das empresas, que deve ser utilizada com muita cautela, elevado senso estratégico, evitando o cometimento de fraudes e abusos por parte de maus operadores”.
A advogada e head de projetos e negócios da MSC Advogados, Gabriele Chimelo, que também ajudou na organização do seminário, declarou: “Tivemos um sucesso absoluto de público em todos os painéis. Foi muito significativo ver a nossa cidade protagonizando um evento de tamanha magnitude! Temas altamente qualificados, discussões com enfoque no público-alvo, com pragmatismo e no mais alto nível de nossos palestrantes”. Por fim, fez um agradecimento especial “ao público em geral que nos prestigiou, aos painelistas que aceitaram o nosso convite de passar esse dia inteiro conosco nos brindando com tanto saber jurídico. Grande parte deles se deslocando de outros Estados. Realmente, foi um evento de uma magnitude ímpar e um dos mais significativos da insolvência a nível de Rio Grande do Sul”.
