Retomada passa pelo fomento comercial
2024-11-22 15:26:17A recente tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul pode levar a uma perda de R$ 58 bilhões para a economia gaúcha e a eliminação de 195 mil empregos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Diante deste cenário sem precedentes, o fomento comercial se apresenta como uma ferramenta que pode ser essencial para a recuperação econômica, principalmente das pequenas e médias empresas.
Neste momento, o fomento comercial não é apenas uma solução financeira, mas um aliado estratégico para a recuperação e fortalecimento das empresas
O fomento comercial, através de suas estruturas negociais, permite que as empresas acessem rapidamente o capital de giro necessário, convertendo seus créditos a receber em dinheiro imediato. Esse fluxo de caixa rápido é vital para que as PMEs possam reconstruir suas operações, pagar fornecedores e funcionários, e continuar suas atividades sem a necessidade de aumentar o endividamento.
Em tempos de crise, onde o crédito tradicional pode ser escasso ou difícil de obter, as estruturas negociais de fomento comercial oferecem uma solução ágil e eficiente. Além de proporcionar liquidez imediata, oferece uma estabilidade financeira, permitindo que os empresários se concentrem na recuperação de seus negócios e no planejamento de longo prazo.
Porém, é fundamental que haja um esforço conjunto entre o setor privado e o governo para maximizar os benefícios viabilizados pelos fomentadores comerciais. Políticas de incentivo e apoio ao setor empresarial podem criar um ambiente mais propício para a recuperação econômica do Estado. Medidas como a simplificação dos processos burocráticos e a criação de linhas de crédito mais abrangentes para empresas afetadas são essenciais para que possamos suportar o delicado momento que vive a comunidade gaúcha.
Neste momento, o fomento comercial não é apenas uma solução financeira, mas um aliado estratégico para a recuperação e fortalecimento das empresas. Ele garante continuidade e crescimento sustentável, ajudando a revitalizar a economia do nosso Estado e a reconstruir as bases para um futuro mais resiliente e próspero.
Publicada no dia 14/10 na Zero Hora