Por Marcio Henrique Vincenti Aguilar
Vislumbramos perspectivas positivas para o próximo semestre, tornando-se cada vez mais real a redução da taxa Selic, com a retração da inflação apontada pelo IPCA. A redução de juros importa em crédito mais barato, estimulando a retomada do consumo e, por consequência, o investimento.
Estamos observando um governo que aposta na desoneração tributária de setores como o automotivo, evitando a suspensão de contratos de trabalho por parte da indústria automobilística. O olhar voltado para aliviar os tributos de quem gera empregos faz com que tenhamos um cenário mais favorável, com a manutenção da relação contratual e da garantia de salários.
Aos poucos, o efeito gerado pela alternância do Poder começa a arrefecer e há uma perspectiva mais otimista de que venhamos a ter uma condição mais estável para investimento na indústria.
Do ponto de vista do setor do fomento, não obstante a existência de inúmeras recuperações judiciais, alguns sinais dão conta de que há uma redução no número de empresas nessa condição, o que também sinaliza um espaço de confiança e segurança para a alocação de recursos por parte do setor de crédito.
Todas essas diretrizes sinalizam que o segundo semestre de 2023 será mais confiável e menos imprevisível.