Por Alexandre Fuchs das Neves
Nos, gaúchos, estamos vivenciando a maior tragédia do Estado, e com foco objetivo e direto em salvar vidas.
As doações e os abrigos, muitos deles precários, tem este imediato objetivo.
Mas em algum momento as águas baixarão, os voluntários se recolherão, e teremos que iniciar a limpeza do que sobrou.
E fica a pergunta do título do presente, a economia do Estado, quem resgatará?
Não tenho dúvidas que, mais uma vez, com perseverança e cuidado, será o nosso setor, que sempre esteve na ponta do crédito ao micro, pequeno e médio empresário.
Enfrentaremos – e já estamos enfrentando, inadimplências, a impossibilidade de negativação nos restritivos de crédito, dentre outros tantos problemas.
Mas, se olharmos para trás, veremos que o nosso setor é forjado a ferro e fogo, atuar neste setor faz-se necessário nervos de aço, concentração e tranquilidade.
Diante de um empresário que perdeu tudo, ou quase tudo, será ao nosso setor a quem ele se dirigirá, considerando que as linhas oficiais de crédito não chegam na ponta final de quem necessita.
Então, ao setor fica mais uma vez o encargo de reerguer a economia, mas não a qualquer preço.
As operações deverão ser melhor observadas, e a boa e velha visita, olho no olho do cedente, será de extrema importância neste cenário onde, de um lado precisamos operar, mas de outro necessitamos preservar nossos recursos.
Com calma e confiança na nossa experiência, conseguiremos vencer mais esta tragédia, mostrando nossas façanhas.
Força ao setor!